Feliz Natal (*)
Feliz Natal dos coitadinhos, dos pobrezinhos e dos aleijadinhos.
Feliz Natal da Hipocrisia bacoca,
Feliz Natal dos presentes supérfluos,
Feliz Natal das famílias que não se suportam nos outros 364 dias do ano mas que sorriem e convivem forçados na noite da consoada,
Feliz Natal do “Pai Natal” tipo Coca-cola,
Feliz Natal das coníferas com bolas de Plástico e do algodão a fazer de neve,
Feliz Natal das mortes na estrada,
Feliz Natal do “Décimo terceiro mês”,
Feliz Natal dos presépios e luzinhas “Made in China”,
Feliz Natal do consumismo,
Feliz Natal do Jingle Bell´s polifónico,
Feliz Natal.
Feliz Natal!
Independentemente de ser 25 de Dezembro, 3 de Janeiro, 35 de Julho ou 15 de Outubro, desejo a todos os meus familiares e amigos que sejam felizes e que sejam a excepção, numa época onde os valores escasseiam e onde a hipocrisia nunca deixa de o ser, porque as pessoas se acomodam à Broinhas de Batata Doce, ao Bolo rei, à solidariedade forçada, às Rabanadas, e fazem falsas tréguas às guerras que alimentam com prazer durante todo o ano.
Natal ou não, temos é que conseguir ter consciência tranquila, ser fiéis aos nossos princípios, educarmo-nos a nós próprios para sermos melhores, e não descansarmos enquanto não o conseguirmos.
A todos vós, desejo sinceramente que consigam ser felizes. Eu não descanso enquanto eu, e os meus, não o formos.
Nesse dia sim, será Natal.
Feliz Natal!
(*Versão avinagrada)
Feliz Natal da Hipocrisia bacoca,
Feliz Natal dos presentes supérfluos,
Feliz Natal das famílias que não se suportam nos outros 364 dias do ano mas que sorriem e convivem forçados na noite da consoada,
Feliz Natal do “Pai Natal” tipo Coca-cola,
Feliz Natal das coníferas com bolas de Plástico e do algodão a fazer de neve,
Feliz Natal das mortes na estrada,
Feliz Natal do “Décimo terceiro mês”,
Feliz Natal dos presépios e luzinhas “Made in China”,
Feliz Natal do consumismo,
Feliz Natal do Jingle Bell´s polifónico,
Feliz Natal.
Feliz Natal!
Independentemente de ser 25 de Dezembro, 3 de Janeiro, 35 de Julho ou 15 de Outubro, desejo a todos os meus familiares e amigos que sejam felizes e que sejam a excepção, numa época onde os valores escasseiam e onde a hipocrisia nunca deixa de o ser, porque as pessoas se acomodam à Broinhas de Batata Doce, ao Bolo rei, à solidariedade forçada, às Rabanadas, e fazem falsas tréguas às guerras que alimentam com prazer durante todo o ano.
Natal ou não, temos é que conseguir ter consciência tranquila, ser fiéis aos nossos princípios, educarmo-nos a nós próprios para sermos melhores, e não descansarmos enquanto não o conseguirmos.
A todos vós, desejo sinceramente que consigam ser felizes. Eu não descanso enquanto eu, e os meus, não o formos.
Nesse dia sim, será Natal.
Feliz Natal!
(*Versão avinagrada)